A Galeria Distribuidora anunciou o início das filmagens de "A Melhor Mãe do Mundo", um novo longa-metragem estrelado por Shirley Cruz e Seu Jorge, com direção de Anna Muylaert, conhecida por trabalhos como "Que Horas Ela Volta?" e "Durval Discos". 

A renomada diretora, reconhecida por sua sensibilidade e abordagem sobre temas sociais, comentou sobre o novo projeto: "Considero a maternidade uma das grandes forças da natureza humana, responsável não apenas pela gestação, mas muitas vezes pela manutenção e defesa da vida. E entre as mães, existem aquelas que não apenas cuidam dos filhos, mas também têm coragem de lutar para que eles não herdem o 'legado de nossa miséria'. A protagonista de 'A Melhor Mãe do Mundo' é uma dessas mães", disse.

Na trama, Shirley Cruz interpreta Gal, uma catadora de materiais recicláveis que decide denunciar seu marido Leandro, interpretado por Seu Jorge, por abusos. No entanto, ao procurar ajuda em uma delegacia da mulher, ela não encontra a proteção necessária. Determinada a proporcionar uma vida nova e um lar seguro para seus dois filhos, Gal decide abandonar sua casa, levando as crianças em sua carroça.

"A Melhor Mãe do Mundo" conta com um roteiro escrito por Anna Muylaert, em colaboração com Grace Passô e Mariana Jaspe. A produção envolve Ricardo Costianovsky, Tomás Darcyl (grupo Telefilms), Clara Ramos (Galeria Distribuidora), Bianca Villar, Fernando Fraiha e Karen Castanho (Biônica), e Gabriel Gurman. A produção executiva é de Leonardo Mecchi e Deborah Nikaido, enquanto a direção de arte fica a cargo de Maíra Mesquita e a direção de fotografia com Lílis Soares. 

O filme é uma coprodução da Galeria Distribuidora e do grupo Telefilms, com produção da Biônica Filmes, está sendo gravado nas ruas de São Paulo, e as primeiras imagens foram reveladas.

Longa é estrelado por Shirley Cruz e Seu Jorge

Novo filme de Anna Muylaert, diretora de "Que Horas Ela Volta?", inicia gravações

O filme "Zona de Interesse", dirigido por Jonathan Glazer e aclamado como um dos destaques cinematográficos de 2023, lançou seu primeiro trailer nacional hoje (24). A produção, um drama de Holocausto, é distribuída no Brasil pela Diamond Films e tem previsão de estreia para fevereiro de 2024.

Sob a direção de Glazer, conhecido por seu trabalho em "Sob a Pele", o filme permanece envolto em mistério, mas a narrativa centra-se na família de Rudolf Höss, um comandante nazista, e sua esposa Hedwig. Ambos lutam para construir uma vida aparentemente normal em uma casa próxima a um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial.

ZONA DE INTERESSE | Teaser Trailer Oficial

O filme explora o horror das ações nazistas, mas o faz sem adentrar diretamente nos campos de concentração. Esta abordagem é o ponto de destaque da produção, que estreou no Festival de Cannes e recebeu o Grand Prix do júri, o segundo maior prêmio do evento.

Christian Friedel assume o papel de Rudolf, enquanto Sandra Hüller interpreta Hedwig. O elenco também inclui Marie Rosa Tietjen, Ralph Herforth, Imogen Kogge, Klaudiusz Kaufmann e Max Beck. A trilha sonora é assinada por Mica Levi.

Baseado livremente no livro homônimo de Martin Amis, "Zona de Interesse" marca o retorno de Glazer à direção após uma pausa de 10 anos desde "Sob a Pele." A trama, que se passa principalmente na propriedade de Rudolf e Hedwig, destaca a banalidade da vida cotidiana contrastada com os horrores circundantes. A crítica ao filme elogia essa abordagem, descrevendo o local como uma "estação espacial" com uma visão alienígena que ressalta a estranheza e o impacto do Holocausto.

Filme premiado em Cannes chega ao Brasil em fevereiro do ano que vem 

"Zona de Interesse", de Jonathan Glazer, recebe trailer nacional 

Dave Filoni, renomado cineasta responsável por séries icônicas como Star Wars: The Clone Wars e The Mandalorian, está assumindo um novo papel crucial dentro da Lucasfilm: o de diretor criativo. Apesar de manter seu cargo como vice-presidente executivo, título que recebeu em 2020, Filoni agora desempenhará um papel mais proeminente no desenvolvimento futuro do universo Star Wars.

Nesta nova função, Filoni expressou seu desejo de estar envolvido desde o início de projetos, oferecendo suporte para contar as melhores histórias possíveis. Em suas próprias palavras: "Não estou dizendo às pessoas o que fazer. Mas sinto que estou tentando ajudá-las a contar a melhor história que desejam contar. Preciso ser uma ajuda ao redor da galáxia aqui, como parte do Conselho Jedi quase", comentou para a Vanity Fair. 

Filoni, escolhido pessoalmente por George Lucas em 2005 para contribuir na criação de Star Wars: The Clone Wars, tornou-se um dos favoritos dos fãs ao longo dos anos. Seu trabalho incluiu a popular Star Wars Rebels, além de suas contribuições mais recentes em Star Wars: The Bad Batch, The Mandalorian e O Livro de Boba Fett. Ele também está envolvido na criação da série Ahsoka, uma continuação das narrativas animadas de Clone Wars e Rebels.

Dentre suas grandes contribuições para o cânone de Star Wars, Filoni é creditado pela criação e desenvolvimento da personagem Ahsoka, além de explorar novas histórias envolvendo Darth Maul e os mandalorianos. Além de seu trabalho em séries, Filoni está atualmente dirigindo e escrevendo um novo filme de Star Wars, que servirá como uma "culminação" dos eventos de The Mandalorian e suas séries derivadas, embora ainda não haja título ou data de estreia confirmados.

Filoni ainda manterá o cargo de vice-presidente executivo

Dave Filoni, de Ahsoka, assume a direção criativa da Lucasfilm

"Aquaman 2: O Reino Perdido", recebeu um novo trailer que traz cenas inéditas e Arthur Cury conversando com os peixes. O segundo longa do herói será o responsável por fechar o antigo universo compartilhado da DC nos cinemas, que dará espeço ou DCU de James Gunn, que chega em julho de 2025 com Superman: Legacy. 

Aquaman and the Lost Kingdom | Tickets on Sale

Em "Aquaman 2: O Reino Perdido", Jason Momoa reprisará seu papel como Arthur Curry, o herói dos mares, ao lado de Amber Heard como Mera, Patrick Wilson como Orm e Yahya Abdul-Mateen II como o vilão Arraia Negra. 

O filme, dirigido por James Wan, seguirá Aquaman e Mera enquanto enfrentam ameaças ao reino de Atlântida, incluindo o tridente amaldiçoado nas mãos do Arraia Negra.

O enredo também explorará a dinâmica da família, já que Aquaman e Mera terão um filho, e o rei de Atlântida precisará unir forças com Orm para enfrentar uma nova e perigosa ameaça. "Aquaman 2: O Reino Perdido" está programado para ser lançado nos cinemas em 21 de dezembro de 2023, marcando o capítulo final para Jason Momoa no antigo Universo DC.

Filme chega aos cinemas no dia 25 de dezembro

Aquaman 2 recebe novo trailer com cenas inéditas 

Em estreia mundial no IDFA – International Documentary Film Festival,  a produção pernambucana "A Transformação de Canuto", dirigido pelo indígena Ariel Kuaray Ortega e por Ernesto de Carvalho e produzido pelo Vídeo nas Aldeias e pela Enquadramento Produções, foi laureado com os prestigiosos prêmios de Melhor Filme e Contribuição Artística na competição Envision. O evento, realizado em Amsterdam, Holanda, é reconhecido como o mais importante do gênero no mundo.

O filme, que marca o segundo longa-metragem de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho, explora a história de Canuto, um homem da comunidade Mbyá-Guarani entre o Brasil e a Argentina, que passou pela temida transformação em uma onça e morreu tragicamente. A narrativa não apenas desenterra as razões por trás desse evento, mas também questiona quem na aldeia deveria interpretar o papel de Canuto.

Este feito é notável, pois é a primeira vez que um filme conquista dois dos três prêmios da competição Envision na história do IDFA. O júri reconheceu o compromisso de décadas dos diretores com o processo de realização de filmes em comunidade, destacando o filme como uma encarnação dos muitos significados de transformação. Além disso, a contribuição artística única do filme foi elogiada por seu profundo sentido de cinema comunitário, em que cada pessoa transforma o significado da palavra 'sujeito'.

"A Transformação de Canuto" é uma obra que busca transcender a narrativa da lenda local para se tornar um filme dentro de outro, explorando as complexas relações envolvidas na criação cinematográfica. A linha entre o real e o encenado se desfaz à medida que a história avança, proporcionando uma experiência cinematográfica única.

Produzido pela Enquadramento Produções e pelo Vídeo nas Aldeias, com patrocínio do Funcultura (Governo de Pernambuco) e apoio do Instituto de Artes Audiovisual da Província de Misiones, Argentina, e da Mostra de Tiradentes, "A Transformação de Canuto" teve suas principais filmagens entre julho e setembro de 2016, sendo finalizado em 2023. Ainda não há data de estreia definida no Brasil. 

"A Transformação de Canuto" traz a direção de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho

Produção pernambucana vence Melhor Filme e Contribuição Artística em um dos mais importantes festivais de documentário no mundo

O astro da DC, Jason Momoa, confirmou durante uma entrevista no "Tonight Show com Jimmy Fallon"" que "Aquaman 2: O Reino Perdido" será seu último filme no antigo Universo DC, que teve início com "Homem de Aço" em 2013. Momoa, no entanto, deixou claro que sempre haverá um lugar para ele na DC, sugerindo que futuros projetos estão em discussão.

"Esse é meio que o fim deste universo DC", disse Momoa sobre "Aquaman 2". Em seguida, ele adicionou com um toque de mistério: "Mas sempre haverá um lugar para mim na DC. Eles gostam de mim."

Há meses, surgem especulações de que Jason Momoa pode assumir o papel de Lobo, um anti-herói da DC, no reboot planejado por James Gunn, que começa com "Superman: Legacy" em 2025. Momoa aumentou a especulação ao compartilhar um vídeo celebrando uma reunião com Gunn. Embora nada tenha sido oficialmente confirmado, Momoa parece animado com seu futuro no universo expandido da DC.

Em "Aquaman 2: O Reino Perdido", Momoa reprisará seu papel como Arthur Curry, o herói dos mares, ao lado de Amber Heard como Mera, Patrick Wilson como Orm e Yahya Abdul-Mateen II como o vilão Arraia Negra. O filme, dirigido por James Wan, seguirá Aquaman e Mera enquanto enfrentam ameaças ao reino de Atlântida, incluindo o tridente amaldiçoado nas mãos do Arraia Negra.

Ator ainda deve continuar dentro dos planos da DC Studios 

Jason Momoa confirma em entrevista que deixará o papel de Aquaman 

O elenco do aguardado "Superman: Legacy" ganhou mais um reforço significativo. A venezuelana María Gabriela de Faría, conhecida por seus papéis em séries como "Deadly Class" e "Isa TKM", foi escalada para interpretar a personagem Angela Spica, também conhecida como A Engenheira, de acordo com o Deadline.

A personagem Angela Spica é uma criação do escritor Warren Ellis e foi introduzida nos quadrinhos da série "The Authority" em 2009. Uma cientista brilhante, Angela substituiu seu sangue por nanotecnologia, adquirindo uma série de poderes e habilidades tecnológicas impressionantes. Como A Engenheira, ela pode controlar tecnologia, transformar seu corpo em armas avançadas, invadir sistemas computacionais e se recriar em caso de lesões, entre outras habilidades.

Este será o primeiro papel de María Gabriela de Faría em uma adaptação live-action da DC. A adição da personagem A Engenheira ao filme promete trazer um elemento tecnológico e futurista à narrativa, enriquecendo o universo do Superman na telona.

Dirigido e escrito por James Gunn, "Superman: Legacy" focará em um Clark Kent mais jovem, explorando seus primeiros dias como repórter em Metrópoles e os primeiros passos como Superman. O filme não será uma história de origem convencional, evitando cenas tradicionais de Krypton ou a descoberta pelos Kents.

O elenco já conta com David Corenswet como Clark Kent/Superman, Rachel Brosnahan como Lois Lane, Nathan Fillion como Lanterna Verde Guy Gardner, Isabela Merced como Mulher-Gavião, Edi Gathegi como Sr. Incrível, Anthony Carrigan como Metamorfo e mais. Gunn e Peter Safran serão os presidentes do DC Studios, liderando a nova fase do Universo DC no cinema e televisão.

"Superman: Legacy" está programado para estrear em 11 de julho de 2025, marcando o início do novo Universo DC. O filme representa uma mudança significativa após o período conturbado de Henry Cavill como Superman, com Gunn e Safran assumindo a liderança do DC Studios e implementando um modelo de produção semelhante ao da Marvel.

Filme estrei em julho de 2025 e marca nova fase da DC nos cinemas 

María Gabriela de Faría se junta ao elenco de "Superman: Legacy" como a Engenheira

De acordo com Joanna Robinson, autora do livro MCU, revelações recentes indicam mudanças significativas no filme "Vingadores: A Dinastia Kang". O roteirista Jeff Loveness, inicialmente responsável pelo projeto, não está mais envolvido, e a narrativa deve sofrer alterações em relação ao vilão principal.

Loveness, conhecido por seu trabalho em "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania", estava originalmente ligado ao filme para dar continuidade à história de Kang, interpretado por Jonathan Majors. No entanto, informações do livro de Robinson sugerem que o vilão Kang pode ser substituído por Doutor Destino ou outro antagonista, e o título do filme também pode ser modificado. Semanas atrás, uma matéria da Variety fez o mesmo apontamento.

A troca de Kang por outro vilão ainda não foi oficializada, mas Robinson afirma que a Marvel provavelmente se afastará do personagem devido a polêmicas envolvendo Majors. O ator enfrenta acusações de agressão, com o julgamento marcado para este mês.

A mudança na narrativa e o afastamento de Kang podem ser facilitados pelo plano de encerrar a Saga do Multiverso com "Vingadores: Guerras Secretas". Este filme pretende adaptar uma história marcante dos quadrinhos da Marvel, onde o principal antagonista é o Doutor Destino, não Kang, o Conquistador.

Detalhes sobre quem assumirá o roteiro de "Vingadores: A Dinastia Kang" e como a trama será ajustada ainda não foram divulgados.

Informações ainda não foram oficializadas 

"Vigadores: Dinastia Kang" deve ter troca de título, antagonista e roteirista, aponta livro dos bastidores da Marvel

Que as coisas não vão muito bem para a Marvel Studios, não é muito segredo. Na semana passada, a Variety publicou uma reportagem completa, com o título Crise na Marvel: planos alternativos para Jonathan Majors, refilmagens de ‘The Marvels’, revivendo os vingadores originais e mais problemas revelados. Para uma manchete grande como essa é porque as coisas realmente não estão boas para a ‘casa das ideias’, mas será mesmo?  

No momento, a maior apreensão da Marvel é quanto ao lançamento de ‘The Marvels’. As expectativas de bilheteria para o filme não são boas, e a estimativa de arrecadação para a semana de estreia é de U$S 50 milhões a US$ 75 milhões na América do Norte; números considerados baixos para padrão MCU. Para efeito comparativo, Guardiões da Galáxia Vol. 3 arrecadou US$ 114 milhões na abertura.

Com isso em vista, a Marvel está tentando emplacar novas estratégias de marketing e buscando um “novo” direcionamento do universo cinematográfico. Três dias antes do lançamento de ‘The Marvels’, no que pode ser considerada uma tentativa desesperada de levar os fãs aos cinemas, o longa ganha um trailer com apelo nostálgico ao mostrar grandes eventos de “Vingadores: Ultimato”. O primeiro personagem em cena, obviamente, é o Homem de Ferro e, para fechar, uma silhueta misteriosa, que os internautas indicam ser a Tempestade dos X-Men; possivelmente da antiga Fox.

The Marvels | Final Trailer | In Theaters Friday

Na mesma reportagem da Variety, porém, o jornal revela que o estúdio cogita trazer os antigos Vingadores de volta, incluindo Tony Stark, com Robert Downey Jr., e Viúva Negra, de Scarlett Johansson. É de se pensar nessas informações que aparecem assim, de repente, perto do lançamento de um filme, dizendo que a Marvel quer trazer antigos personagem e, do nada, um trailer mostrando todos eles - fica parecendo que é de caso pensado, e que a imprensa é só um braço dessas empresas para medir a temperatura do público. 

Vamos seguir uma cronologia? A reportagem saiu no dia 1 de novembro. Dia 6 sai o trailer com Homem de Ferro, Capitão América, Thanos e assim vai. Será que não é interessante para a Marvel soltar essas informações para a mídia, que conquistam a manchete dos jornais? Quem são os espertos, afinal? 

É verdade que, neste instante, a empresa surfa no sucesso da segunda temporada de “Loki”, mas depois de consecutivos fracassos, como “Invasão Secreta”. Procurando contornar a situação, a Marvel anunciou o selo “Marvel Spotlight”, que promete trazer produções mais independentes da cronologia do MCU, cujo nome de estreia é a série “Echo”. E como a personagem não tem muito apelo do público mesmo sendo introduzida em “Gavião Arqueiro”, resolveram colocar uma classificação +18 anos. É uma lógica de tentar vender o todo pela parte. Me explico.

Não é de hoje que existe uma espécie de fetiche nas produções do MCU. Atualmente, o grande barato é a deixa da cena pós-créditos para “o que vai acontecer no próximo filme tal”. Quem se lembra, realmente, de “Cavaleiro da Lua” ou de até mesmo de “Doutor Estranho 2”? A obra se resume aos 30 segundos do gancho e, se este for bom, podemos até esquecer que o filme ou série em si é de mediano para baixo. 

Por outro lado, a própria série “Echo”, que se diz “independente”, já revelou a participação do Demolidor e do Rei do Crime, além da própria protagonista, que são personagens apresentados em outras séries da cosmologia Marvel. Ou seja, ela é independente do que exatamente? Ela não estaria repetindo a mesma parte pelo todo, assim como as demais produções, mas desta vez em uma nova roupagem? A ideia continua sendo a mesma, que você, espectador, se obrigue a assistir tudo, mesmo que não seja de forma declarada. 

Personagens a Marvel tem, bem como grandes roteiristas e exemplos das HQs. Histórias não faltam. É bom lembrarmos que Homem de Ferro, lançado em 2008, foi feito por um estúdio independente. Obviamente que eles queriam lucrar com o filme, mas a diferença é que a Disney demonstra só querer isso, ao invés de criar boas histórias, contadas com zelo e respeito ao espectador. Aliás, queremos que as empresas tenham lucro porque queremos mais filmes, filmes bons, um bom entretenimento, e não um copia e cola de 200 milhões de dólares e marketing barato.  

Reportagem da Variety e trailer de ‘The Marvels’ não parecem à toa

Opinião | A Marvel não está em crise, mas nós estamos 

O Marvel Studios está adotando uma estratégia antiga inspirada nos quadrinhos para lançar o selo "Marvel Spotlight", que será aplicado a produções que, segundo o estúdio, não possuem grandes conexões dentro do Universo Cinematográfico Marvel (MCU). A primeira produção a apresentar esse selo será a série "Eco", programada para estrear no ano que vem e que será o primeiro produto +18 do estúdio.

A ideia do Marvel Spotlight remonta à série de quadrinhos homônima lançada em 1971. A revista em quadrinhos original funcionava como uma antologia, apresentando histórias independentes em cada edição e explorando as origens de personagens icônicos, como o Motoqueiro Fantasma e a Mulher-Aranha.

O selo será acompanhado de uma nova vinheta, com composição musical de Michael Giacchino, que servirá para identificar séries (e talvez filmes) que operam de forma independente em relação ao MCU. "Eco", por exemplo, introduziu a personagem Maya Lopez na série "Gavião Arqueiro" e traz o retorno de Charlie Cox no papel de Matt Murdock e Vincent D'Onofrio como o Rei do Crime, ambos reprisando seus papéis de "Demolidor". No entanto, os espectadores não precisarão assistir a produções anteriores para compreender a nova história.

Segundo Brad Winderbaum, chefe de streaming do Marvel Studios, o Marvel Spotlight oferece uma plataforma para contar histórias mais realistas e centradas nos personagens, permitindo que as produções se concentrem em riscos de rua e independam da grande continuidade do MCU. Assim como os fãs de quadrinhos podiam desfrutar de uma edição do Motoqueiro Fantasma sem a necessidade de ler histórias dos Vingadores ou do Quarteto Fantástico, o público do MCU não precisará ter assistido a outras séries da Marvel para compreender o que está acontecendo na história de Maya.

Essa estratégia oferece uma flexibilidade criativa e narrativa que pode agradar tanto aos fãs dedicados quanto a um público mais amplo, permitindo que as produções da Marvel sejam apreciadas de forma independente e acessível, sem a necessidade de um comprometimento integral com o MCU.

"Eco", que estreia ano que vem, fará estreia da nova leva de produções 

Marvel Studios anuncia selo de produções independentes do MCU: a "Spotlight"